No rio

Como já vem sendo hábito, também este ano me apetece descrever o contexto do meu primeiro banho (que dá oficialmente início à época balnear). Nunca percebi bem o porquê do desejo de tornar estes momentos/dias inesquecíveis, será pela companhia, por representarem uma alteração à monotonia do dia-a-dia, por gostar tanto de água e por me dar tanto prazer estar em contacto com este elemento? Não sei, mas isso também não é o que importa!
Este ano o banho não foi no mar, nem na piscina, o evento deu-se em pleno rio Zêzere.
O óptimo dia de ontem só foi possível graças ao convite de um colega para participar numa pequena aventura: fazer canoagem! O mais habitual seria ter recusado o convite, mas desta vez por vários motivos aceitei! E ainda bem que o fiz porque adorei!
No início, durante o briefing no qual os monitores dão indicações sobre segurança e ensinam as regras do percurso, fiquei a achar que iria ser muito difícil, mas depois da canoa entrar na água foi uma maravilha!
Estar no meio do rio, ouvir a água límpida a correr, com as margens verdejantes, sentir-me a ser lavada pela corrente calma… bem bom!
O banho, esse, foi voluntário e aproximadamente a meio do percurso, junto de uma curva apertada do rio que pela sua configuração proporciona uma pequena praia aos praticantes de canoagem. Ali se descansa um pouco, faz-se um pequeno lanche e para os mais afoitos (porque a água estava gelada) toma-se um banho e brinca-se na água.
Foi bom, muito bom!
Fiquei com tanta vontade de repetir a experiência!