quarta-feira, abril 20

Domingo – dia de descanso


Sim, o Domingo passado foi dia de descanso, o que não significou obrigatoriamente ficar na ronha. O acordar foi cedo, tão cedo como se tratasse de um dia de semana, mas o motivo foi benéfico: um passeio de bicicleta na zona ribeirinha no Parque das Nações. O tempo estava bastante agradável, estava sol e um ventinho refrescante à maneira, a companhia, como seria de esperar, foi muito boa, só a minha resistência física é que podia estar bem melhor.
De regresso a casa houve tempo para um banho fresco e revigorante e ainda um episódio hilariante em que alguém interpretou mal os sinais de luzes e apitos de um outro carro e ao qual respondeu de forma pouco apropriada para se utilizar seja com quem for e muito menos com os amigos.
De seguida, e já com um ratito dando sinal no estômago, chegou a altura do típico almoço de família de Domingo, mas desta vez a família não era a minha. Uma favada em casa da D. I e do Sr. A., um almoço simples, bem-humorado e muito acolhedor. Acho impressionante, mas era quase como se estivesse em casa, com as brincadeiras saudáveis entre os diferentes membros da família, as conversas tão características deste tipo de refeições, a comida saborosa e caseira, enfim… eu a sentir-me bem e confortável!
Depois do exercício da manhã e da excelente refeição o resto da tarde foi, obrigatoriamente, dedicada ao repouso. Refastelei-me no sofá e cheguei mesmo a atingir aquele estado de sonolência em que ainda não estamos a dormir mas que mais um pouco e caminhamos para lá!
Estava mesmo a precisar de um dia assim…

Obrigada…


[Não posso deixar de partilhar que acho piada que o Sr. A., apesar de ter idade para ser meu pai, me trate sempre por Nocas de uma forma tão natural como se esse fosse o meu verdadeiro nome]

segunda-feira, abril 11

A escola


Ainda não fechei a porta ao primeiro semestre e já tenho o segundo à porta… Ali não há dias de férias, não há pausas para respirar. Os exames acabaram ontem e esta semana ainda vai haver aulas extra para acabar trabalhos. As últimas semanas têm sido extremamente cansativas… são os trabalhos de grupo e os individuais (aqueles em que temos de mostrar o que valemos, sem interferências de terceiros), as apresentações e visitas de estudo, os exercícios extra (e gatados) nas vésperas de exames, para além do estudo essencial para os exames.
Ali vale quase tudo: há quem tire férias para se dedicar a tempo inteiro, há quem pressione os Prof.s, descaradamente, para que não exagerem no grau de dificuldade, há quem fique noites acordado para terminar os exercícios, há quem faça exercícios em conferência via Skype e há quem dê explicações através das redes sociais – o que é preciso é safarmo-nos!
Ontem, depois do último exame e antes da última aula (oficial) reparei que aquele núcleo duro de 8 pessoas estava diferente, a sua relação era outra. Diz-se que o que não nos mata, torna-nos mais fortes. Neste caso as dificuldades dos últimos dias fortaleceram-nos, ajudámo-nos mutuamente sem dar hipótese a qualquer tipo de rivalidade.
Não senti este tipo de camaradagem quando tirei o curso no IST (porque será?!) E de certa forma tenho pena… talvez seja por isso que de momento não mantenho contacto com nenhum dos colegas desses tempos. Agora é totalmente diferente, todos querem aprender e não se importante de ajudar os que têm mais dificuldades, sei que a maioria dos contactos não se vão perder!