Há verdades que julgamos absolutas ou que tendo-nos sido apresentadas como tal delas nunca duvidámos e agora de repente eis que a ciência descobre ou conclui que não é bem assim…
Estou a referir-me a 2 temas que surgiram nos últimos dias nas notícias.
Sempre ouvimos dizer que o buraco da camada de ozono estava a aumentar e que teríamos de continuar a esforçarmo-nos para diminuir os níveis de poluição libertados para a atmosfera (coisa que não tem acontecido). Notícias como esta, ouvimos constantemente e acabamos por interiorizar que apesar dos esforços de alguns, o problema continua a agravar-se… Mas, eis que surge agora 1 notícia que me apanhou de surpresa, afinal parece que dentro de 60 anos o dito buraco deixará de existir, visto que o seu alargamento tem vindo a regredir. Os cientistas americanos que chegaram a esta conclusão dizem que isso se deve à proibição e consequente eliminação dos CFC’s. Se isto é verdade ou não, não sei mas a mim faz-me alguma confusão.
Outra verdade não absoluta (que neste caso nos foi vendida na escola) é a teoria de que o sistema solar tem 9 planetas principais. Sabe-se agora, aliás a União Astronómica Internacional vai decidir amanhã, dia 24 em Praga se o nosso sistema tem 8 ou 12 planetas. Segundo percebi (e neste caso a dúvida não é novidade para mim) alguns cientistas consideram Plutão um planeta e outros não concordam na totalidade com essa classificação. A questão de fundo, nesta situação, é a definição de planeta: Um objecto redondo, que gira em torno de 1 estrela e não sendo, ele próprio, 1 estrela, possuindo também um formato esférico (o que permite demonstrar que possui gravidade suficientemente forte para definir a sua forma).
Será que esta definição obtém o necessário consenso?
Para além disto, acho muito interessante a maneira como está a ser feito … combina-se 1 dia, 1 local e “bora lá” decidir algo que durante anos foi mais do que aceite, embora, como disse atrás, muito discutido.
Fico à espera das notícias para saber se Plutão, é um planeta ou não!
2 comentários:
Repara que não se trata de negar o que se tinha descoberto sobre Plutão, mas de criar uma cambiante na definição dos corpos celestes que orbitam em torno de uma estrela.
Dividiu-se o que anteriormente se classificava como planetas, mantendo o nome planetas para a categoria principal de objectos, tornando mais precisa a sua definição, e uma segunda categoria para onde transitou Plutão, que ainda não tem nome, mas que são uma espécie de sub-planetas, porque não cumprem todas as caracteristicas de um planeta.
ouvi falar de planetas-anões!
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