Não passa um carro, nem um bafo, nem um bicho, só o mar está perto. Só o mar, mas mesmo esse com pouca espuma, pouco ruído, pouca onda. Um chichichi ténue que sobe, se encrespa, e logo morre, cadenciado, mudo, presto e sem energia. Esse silêncio absurdo da manhã de domingo leva as pessoas a subirem ao terraço, e a interpretarem-no como sucedâneo do luto. É natural que tenha sido um funeral intenso, a tristeza de se ter perdido esse homem de quem se fala, mas que quase ninguém viu.(A Costa dos Murmúrios, de Lídia Jorge)
... e 15 dias depois (do
convite) aqui está o meu contributo para a corrente da página 161 e passo a palavra para a
Mary e para o
Hélio.
1 comentário:
Dava pra ser uma coisa mais fácil?
Beijos
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