Ano Novo

É curioso… hoje, durante o trajecto do trabalho para a casa dos pais vinha a pensar nesta época do ano e no ambiente que se sente, ou pelo menos que eu sinto em meu redor.

Há quem aproveite a época e faça um balanço do ano anterior, outros há que pelo contrário tentam convencer-se de que para o ano é que vão mudar para melhor, ou que vão fazer dieta ou que é desta que vão atrás dos seus sonhos ou mesmo que vão deixar de fumar… Há aqueles que se despedem das outras pessoas como se fossem fazer uma viagem de vários dias, há ainda quem ande numa lufa-lufa para terminar todas as tarefas antes do ano acabar…
Sim, realmente é curioso! Porque tal como me dizia um colega durante o lanche, em tom de brincadeira, a passagem de ano é apenas uma barreira psicológica e tem toda a razão! Na 2.ª feira lá estaremos todos de novo, empenhados, uns mais do que outros (é certo), nas nossas tarefas diárias, com os mesmos problemas de tínhamos há dois dias atrás… é curioso o comportamento humano e os pretextos que arranjamos para alimentar os nossos sonhos!


Bem! Não querendo ficar atrás dos outros (porque como diz o outro “eu não acredito em bruxas mas lá que as há, há!”) despeço-me também deste ano de 2011 com uma musiquinha light que não sei bem porquê, me chamou a atenção.

[esqueçam as imagens e os textos a ela associados, fechem os olhos, oiçam a música e escutem a letra]

Um Bom Ano Novo!

Sinto falta...

…do Outono quente que tivemos
…dos filmes que enchem a alma
…de música boa
…de ter companhia no gabinete
…das viagens em família
…do L.
…dos “nossos” cafés
…das sessões de chá e crochet
…do avô H.

…enfim, de estarmos juntos!

Chiu! não digam a ninguém...

Mas hoje depois de ter ido a uma conferência, cheguei a ponderar abrir uma conta no facebook só para me conseguir manter actualizada mais facilmente, no âmbito da minha actividade profissional.
Chiu! Chiu! É melhor nem comentar…

LOL

um pouco de música para animar a noite...

Mais uma princesa que veio ao mundo!

Hoje falou-se…

nos nossos familiares confidentes,
nas nossas primeiras impressões e expectativas no início do “projecto”,
sobre a relação que cada um tem com o futebol,
nas “pernas cortadas” que a vida nos proporciona,
sobre os factos inexplicáveis à nossa volta,
sobre o quão íngreme era o caminho que estávamos a percorrer,
no caminho a seguir amanhã, e
no bom que seria ir às 17h00 da tarde para a praia tomar banho...
:-)

Um pouco nostálgica

Se o comando fosse meu, hoje teria parado o tempo… o dia 23 está quase a chegar e hoje começámos a olhar para o calendário e a contar os dias que faltam para o fim do “projecto”.
Sinto alguma tristeza por não poder fazer mais pela pessoa em causa, mas a sua continuação não depende de mim…

É triste… ai se o se o comando fosse meu!

A primeira vez num TO

Após anos de espera (cerca de 3) na ânsia de ser chamada a um TO, tive hoje a minha oportunidade! Fui fazer apoio logístico (nome técnico e pomposo para o que vulgarmente chamamos de "aguadeira") numa ocorrência.

Não correu mal de todo: já cheguei na fase de rescaldo do incêndio (ou seja já não vi as chamas!);
a ocorrência afinal não pertencia à minha área de actuação (mas não interessa os Homens estavam a precisar de apoio!) e consegui identificar um ponto a melhorar na minha actuação futura - o que é sempre positivo (terei de frequentar aulas de condução de TT)!

Mas o que interessa é que cumpri o meu objectivo: o pessoal matou a sede!
LOL

Animar o pessoal

Não há nada tão rejuvenescedor como lavar as vistas e sentirmo-nos especiais (nem que seja por um dia) e comprar música nova para abrir a pré-época de férias.

Piada de PC

Noé: o primeiro a gerir emergências
- Analisou o perigo com base na «previsão meteorológica» e na potencial perda de vidas de forma catastrófica face ao dilúvio
- Desenvolveu e implementou planos para mitigar os efeitos e para responder ao dilúvio
- Quando este ocorreu, accionou o plano e conduziu uma evacuação, que tinha sido pré-planeada
- Geriu uma operação sustentada de abrigo e alimentação durante 40 dias e noites
- Implementou um plano de recuperação, através da libertação dos animais, que levou ao restabelecimento da comunidade

Adaptações...

A uma altura diferente...
A uma outra orientação cardeal...
A um silêncio com som...
A um novo colchão...
A um novo ninho...

:-)

dia 418

- Estante?
- Check

dia 417

A estrutura da cama está pronta!

Domingo – dia de descanso

Sim, o Domingo passado foi dia de descanso, o que não significou obrigatoriamente ficar na ronha. O acordar foi cedo, tão cedo como se tratasse de um dia de semana, mas o motivo foi benéfico: um passeio de bicicleta na zona ribeirinha no Parque das Nações. O tempo estava bastante agradável, estava sol e um ventinho refrescante à maneira, a companhia, como seria de esperar, foi muito boa, só a minha resistência física é que podia estar bem melhor.
De regresso a casa houve tempo para um banho fresco e revigorante e ainda um episódio hilariante em que alguém interpretou mal os sinais de luzes e apitos de um outro carro e ao qual respondeu de forma pouco apropriada para se utilizar seja com quem for e muito menos com os amigos.
De seguida, e já com um ratito dando sinal no estômago, chegou a altura do típico almoço de família de Domingo, mas desta vez a família não era a minha. Uma favada em casa da D. I e do Sr. A., um almoço simples, bem-humorado e muito acolhedor. Acho impressionante, mas era quase como se estivesse em casa, com as brincadeiras saudáveis entre os diferentes membros da família, as conversas tão características deste tipo de refeições, a comida saborosa e caseira, enfim… eu a sentir-me bem e confortável!
Depois do exercício da manhã e da excelente refeição o resto da tarde foi, obrigatoriamente, dedicada ao repouso. Refastelei-me no sofá e cheguei mesmo a atingir aquele estado de sonolência em que ainda não estamos a dormir mas que mais um pouco e caminhamos para lá!
Estava mesmo a precisar de um dia assim…

Obrigada…


[Não posso deixar de partilhar que acho piada que o Sr. A., apesar de ter idade para ser meu pai, me trate sempre por Nocas de uma forma tão natural como se esse fosse o meu verdadeiro nome]

A escola

Ainda não fechei a porta ao primeiro semestre e já tenho o segundo à porta… Ali não há dias de férias, não há pausas para respirar. Os exames acabaram ontem e esta semana ainda vai haver aulas extra para acabar trabalhos. As últimas semanas têm sido extremamente cansativas… são os trabalhos de grupo e os individuais (aqueles em que temos de mostrar o que valemos, sem interferências de terceiros), as apresentações e visitas de estudo, os exercícios extra (e gatados) nas vésperas de exames, para além do estudo essencial para os exames.
Ali vale quase tudo: há quem tire férias para se dedicar a tempo inteiro, há quem pressione os Prof.s, descaradamente, para que não exagerem no grau de dificuldade, há quem fique noites acordado para terminar os exercícios, há quem faça exercícios em conferência via Skype e há quem dê explicações através das redes sociais – o que é preciso é safarmo-nos!
Ontem, depois do último exame e antes da última aula (oficial) reparei que aquele núcleo duro de 8 pessoas estava diferente, a sua relação era outra. Diz-se que o que não nos mata, torna-nos mais fortes. Neste caso as dificuldades dos últimos dias fortaleceram-nos, ajudámo-nos mutuamente sem dar hipótese a qualquer tipo de rivalidade.
Não senti este tipo de camaradagem quando tirei o curso no IST (porque será?!) E de certa forma tenho pena… talvez seja por isso que de momento não mantenho contacto com nenhum dos colegas desses tempos. Agora é totalmente diferente, todos querem aprender e não se importante de ajudar os que têm mais dificuldades, sei que a maioria dos contactos não se vão perder!

As imagens correm o mundo, invadem-nos, entram-nos pela casa dentro, através da rádio, da televisão, do computador ou mesmo através da vizinha que se cruza connosco na mercearia e não tendo outro assunto para meter conversa lamenta o sucedido lá para o oriente…

São imagens espectaculares, que demonstram a descomunal força da natureza. À medida que as vejo um peso enorme apodera-se de mim… não existe forma de prever, a destruição é brutal e qualquer um se sente impotente perante tal situação…

…talvez seja este o pior dos medos.

A artista favoreceu-me bastante, não concordam?

Make a wish

A cor chegou ao 3.º esquerdo!
:-)

A visão do passado

É estranho como nos imaginamos no futuro e fazemos planos sem ter noção alguma do que nos espera para lá do passar do tempo. Não me esqueço que em pequena, ao levar a vacina do tétano, a Sra. enfermeira disse-me que só iria precisar de levar nova dose quando tivesse 21 anos. Lembro-me perfeitamente de imaginar-me com essa idade, já independente, com uma casa só para mim, a vestir tailleurs e calçar sapatos de salto alto – é verdade! Dá vontade de rir só de pensar!

Nunca sonhei ou imaginei particularmente com o meu 30.º aniversário, no entanto agora que ele se aproxima, sinto-me um pouco descontente pela forma como o irei passar, ou pelo menos pela forma como irei ocupar esse dia. Digamos que foi uma escolha que fiz… poderia usufruir de um dia de férias (para quê? certamente que o iria passar sozinha! – pelo menos ali ainda me vou rindo das minhas tristezas e das dos outros). Para além disso a tarde e a noite já estão por conta da outra escolha que fiz – voltar à escola! Não é mau, não me posso queixar pois era algo que ansiava há muito e o ambiente é muito bom! [Mas nem tempo terei para jantar!!!]

Não sei se me percebem… tinha imaginado algo diferente… com a família ou os amigos! Ou mesmo uma festa! Uma festa das antigas, despreocupada, com “comes e bebes” e música para toda a gente dançar!

O raio de sol do dia

Hoje um colega descreveu-me como uma pessoa “calma, serena e sem nuvens negras a pairar sobre a cabeça”.
É óbvio que me arrancou, de imediato, um daqueles sorrisos genuínos.
Apesar de nos conhecermos muito pouco, tenho-o em muito boa consideração e o facto de no meio daquele grupo tão distinto (cada qual com a sua pancada – e acreditem que há cada uma pior que a outra!) ser vista desta forma é muito importante.
É inexplicável mas a sensação no momento foi de surpresa, bem-estar, alegria e esperança.