Por muito boas que sejam as máquinas, por muito bons que sejam os fotógrafos, não é possível reproduzir numa imagem os sentimentos de quem a capta…
Sentada na alcatifa, em frente ao Tanque Central, contemplo a vida que existe dentro dele, esqueço as vozes que estão à minha volta e concentro-me na música de fundo. Olho para cima e vejo-a… a imagem é linda!
Por momentos esqueço tudo e deixo-me abraçar pela serenidade deste lugar magnífico.
Sentada na alcatifa, em frente ao Tanque Central, contemplo a vida que existe dentro dele, esqueço as vozes que estão à minha volta e concentro-me na música de fundo. Olho para cima e vejo-a… a imagem é linda!
Por momentos esqueço tudo e deixo-me abraçar pela serenidade deste lugar magnífico.
7 comentários:
Imagina, agora, a mesma imagem, mas que estás a flutuar no meio de toda essa vida que vez e a unica coisa que houves é um ligeiro borbulhar da tua respiraçao.
(Nao consegui resistir a fazer publicidade ao meu desporto favorito ;-))
sabendo já que não te convenço, cá vai o comentário:
Por muito boas que sejam as máquinas, por muito bons que sejam os fotógrafos, não é possível reproduzir numa imagem nada para além dos sentimentos de quem a capta…
Porque o real não tem transcrição possível.
Bjs
Blaargh, sempre em captação de novos membros. Até sábado.
Eis, algo que de alguma forma exemplifica o que te disse.
http://artephotographica.blogspot.com/2007/06/efmeras.html
Repara nas conclusões que retiraram da coisa:
"Uma das conclusões que a organização tirou deste exercício simples revela que “embora, os meios tecnológicos que existem à nossa disposição afectem e condicionem a forma como comunicamos, nunca é simplesmente a natureza da tecnologia que faz a imagem, mas a natureza da pessoa que comunica”."
Eheh, sou eu outra vez.
Não deixes de ler os comentários. Reparei agora que se gerou um debate engraçado na linha do nosso.
Diz o Tiago Borges:
"nunca é simplesmente a natureza da tecnologia que faz a imagem, mas a natureza da pessoa que comunica”
Na mesma linha de raciocínio: nunca é simplesmente a natureza da pessoa que comunica, mas a natureza da pessoa que lê a imagem e a interpreta.
E aí reside toda a diferença.
A capacidade, que o leitor tem (ou não tem) de produzir "teoria" (se preferirem: sentido) sobre a imagem marca o momento de charneira que pode transformar uma "banalidade" num momento "consideravelmente interessante".
Somos todos potenciais teóricos e críticos da imagem, mesmo que não sejamos eruditos. A nossa leitura é, ao mesmo tempo, única porque cruza a informação visual com as nossas referências e imaginários pessoais. (pode parecer óbvio mas achei oportuno escrever)
Dai a necessidade de conhecer, saber da vida do autor, para que a nossa leitura tenha na base as referências e imaginários pessoais dele.
Sou eu outra vez. Prometo que é a ultima.
Pegando nessa tua imagem, e até no titulo que lhe deste, conhecendo-te eu assim mais ou menos como conheço.
Vejo dois azuis na foto, vejo o lindo e sereno de que falas, e o outro, o que omites na escrita que por ser maior está também mais alto, e vejo a escolha de ficar por cima dum e por baixo do outro, o sereno.
Bjs.
O nosso ponto de vista é influenciado pela maneira como percepcionamos as coisas. Mais, a beleza das coisas q vemos é um reflexo da nossa propria beleza interior: qto mais a temos, a mais coisas achamos q são belas. Como disse o V. Ferreira, "áquilo que achamos de belo, em nós existe algo que com ele s identifica"... S nao é assim, é lá perto... Tudo o q descreves, ou a qtd d coisas q descreves, so reflecte aquilo q sempre t disse...
Beijos
Belos comentários! Muito enriquecedores, sim senhor!
eh!eh! Vou adorar continuar a debater este tema!!!
:)
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