domingo, junho 17

O azul, mas não do mar

Por muito boas que sejam as máquinas, por muito bons que sejam os fotógrafos, não é possível reproduzir numa imagem os sentimentos de quem a capta…

Sentada na alcatifa, em frente ao Tanque Central, contemplo a vida que existe dentro dele, esqueço as vozes que estão à minha volta e concentro-me na música de fundo. Olho para cima e vejo-a… a imagem é linda!
Por momentos esqueço tudo e deixo-me abraçar pela serenidade deste lugar magnífico.

7 comentários:

Anónimo disse...

Imagina, agora, a mesma imagem, mas que estás a flutuar no meio de toda essa vida que vez e a unica coisa que houves é um ligeiro borbulhar da tua respiraçao.

(Nao consegui resistir a fazer publicidade ao meu desporto favorito ;-))

followanothersign disse...

sabendo já que não te convenço, cá vai o comentário:

Por muito boas que sejam as máquinas, por muito bons que sejam os fotógrafos, não é possível reproduzir numa imagem nada para além dos sentimentos de quem a capta…

Porque o real não tem transcrição possível.
Bjs



Blaargh, sempre em captação de novos membros. Até sábado.

followanothersign disse...

Eis, algo que de alguma forma exemplifica o que te disse.

http://artephotographica.blogspot.com/2007/06/efmeras.html

Repara nas conclusões que retiraram da coisa:

"Uma das conclusões que a organização tirou deste exercício simples revela que “embora, os meios tecnológicos que existem à nossa disposição afectem e condicionem a forma como comunicamos, nunca é simplesmente a natureza da tecnologia que faz a imagem, mas a natureza da pessoa que comunica”."

followanothersign disse...

Eheh, sou eu outra vez.

Não deixes de ler os comentários. Reparei agora que se gerou um debate engraçado na linha do nosso.

Diz o Tiago Borges:
"nunca é simplesmente a natureza da tecnologia que faz a imagem, mas a natureza da pessoa que comunica”

Na mesma linha de raciocínio: nunca é simplesmente a natureza da pessoa que comunica, mas a natureza da pessoa que lê a imagem e a interpreta.
E aí reside toda a diferença.
A capacidade, que o leitor tem (ou não tem) de produzir "teoria" (se preferirem: sentido) sobre a imagem marca o momento de charneira que pode transformar uma "banalidade" num momento "consideravelmente interessante".

Somos todos potenciais teóricos e críticos da imagem, mesmo que não sejamos eruditos. A nossa leitura é, ao mesmo tempo, única porque cruza a informação visual com as nossas referências e imaginários pessoais. (pode parecer óbvio mas achei oportuno escrever)



Dai a necessidade de conhecer, saber da vida do autor, para que a nossa leitura tenha na base as referências e imaginários pessoais dele.

followanothersign disse...

Sou eu outra vez. Prometo que é a ultima.

Pegando nessa tua imagem, e até no titulo que lhe deste, conhecendo-te eu assim mais ou menos como conheço.
Vejo dois azuis na foto, vejo o lindo e sereno de que falas, e o outro, o que omites na escrita que por ser maior está também mais alto, e vejo a escolha de ficar por cima dum e por baixo do outro, o sereno.

Bjs.

Hélio disse...

O nosso ponto de vista é influenciado pela maneira como percepcionamos as coisas. Mais, a beleza das coisas q vemos é um reflexo da nossa propria beleza interior: qto mais a temos, a mais coisas achamos q são belas. Como disse o V. Ferreira, "áquilo que achamos de belo, em nós existe algo que com ele s identifica"... S nao é assim, é lá perto... Tudo o q descreves, ou a qtd d coisas q descreves, so reflecte aquilo q sempre t disse...

Beijos

Nocas disse...

Belos comentários! Muito enriquecedores, sim senhor!
eh!eh! Vou adorar continuar a debater este tema!!!
:)