segunda-feira, dezembro 22
sábado, dezembro 6
“Divirtam-se!” – Fecho a porta, apago as luzes acesas e o silêncio invade cada uma das divisões. Em tempos estes seriam momentos de grande liberdade: o facto de poder estar aqui sozinha e fazer o que me dá na real gana… Hoje não o sinto da mesma forma. Sim, é verdade que me sinto aliviada por poder estar sozinha por algumas horas, no entanto, o espaço para mim já não é o mesmo e o silêncio que me rodeia acaba por me inquietar. Sou forçada a ligar a música para me fazer companhia.
Esta noite estou por minha conta, a conjuntura social assim o proporcionou. “Também é necessário!” – diria alguém que conheço e que muito prezo
O silêncio persegue-me… tento perceber o que se passou, o que contribuiu para o crescimento deste fosso, deste vácuo que nos rodeia, desta ausência de palavras e de carinhos. Sinto que houve um elo que se quebrou… um ponto comum a todos nós que se perdeu… para sempre? Não, isso é que não! Ainda não sei qual é o caminho a percorrer, mas há pistas a seguir e os sentimentos não se apagam de um dia para o outro – disso tenho a certeza!
Resta acreditar…
terça-feira, dezembro 2
Sexto Andar
E quando o seu sentido
Se parecia apagar
Nos ponteiros do relógio
Encontrou num sexto andar
Alguém que julgou
Que era para si
Em particular
Que a canção estava a falar
E quando a canção morreu
Na frágil onda do ar
Ninguém soube que ela deu
O que ninguém estava lá para dar
Um sopro um calafrio
Raio de sol num refrão
Um nexo enchendo o vazio
Tudo isso veio
Numa simples canção
Uma canção passou no rádio
Habitou um sexto andar
Clã
terça-feira, julho 29
sexta-feira, julho 18
quinta-feira, julho 17
Sorrir
… e fiquei muito contente com as caras alegres e os risos soltos que vi hoje à noite.
segunda-feira, julho 7
sexta-feira, julho 4
segunda-feira, junho 30
quinta-feira, junho 26
O trabalho liberta-nos
O dia já se esperava complicado, mas mesmo assim superou as expectativas.
Cheguei cedinho ao trabalho para adiantar algumas tarefas destinadas para o dia, entretanto começaram a chover solicitações pela minha presença e lá fui eu para as que considerava mais urgentes. Assim que o calor se começou a fazer sentir fui para a rua, juntamente com a minha suposta chefe, à procura das imagens perfeitas para ilustrar a próxima acção de sensibilização. Passámos grande parte do dia de um lado para o outro entre fotografias, pequenos vídeos, árvores e muito mato, sempre com o ritmo acelerado que tanto caracteriza a minha companheira de trabalho. Voltámos para o gabinete, trocaram-se os dados recolhidos no campo, trocaram-se imagens para utilizar na campanha, fizemos uma pequena esquematização do trabalho a apresentar e tirei algumas dúvidas em relação ao trabalho que me espera no futuro.
Entretanto, depois de várias insistências (da minha parte) lá consegui reunir com (agora sim, os verdadeiros) chefes e limar as últimas arestas para a preparação do grande evento.
Já bem perto da hora de saída e depois de mais algumas solicitações de última hora, despedi-me de todos (chefes e supostos chefes!), barriquei-me no gabinete e passei quase 2 duas horas a reconfirmar as entidades a convidar, imprimir os envelopes e a envelopar os respectivos convites.
Na vinda para casa, ainda passei pelo quartel dos bombeiros para deixar algum material essencial e dei por mim aumentar o som da música que passava no rádio, a acelerar mais do que é normal e a escolher o caminho de regresso a casa mais improvável em dias como este.
Hoje não houve tempo para intervalos, nem para lanches… hoje não houve tempo para pensar na vida, nem para lamentos, nem para grandes conversas… hoje não houve mais nada para além de trabalho, porque mesmo ao chegar a casa a minha vontade foi não querer parar e continuar neste ritmo estonteante.
Hoje foi assim e foi bom!
:)
domingo, junho 22
sábado, junho 21
Não me apetece nada ir para casa!
Dissemos algumas parvoíces (para dizer a verdade foi mais a M. que estava num dia de grande inspiração) recordámos os tempos em que tínhamos idade para desfrutar daquele espaço e concordámos com a ideia de que as condições dos actuais parques infantis não têm nada a ver com as do nosso tempo. (não existiam protecções para parafusos, os escorregas queimavam, as fundações das estruturas estavam à superfície, ainda não tinham sido inventados os pisos de aglomerado de borracha, and so on…) Falámos dos tempos de escola e de algumas das brincadeiras e jogos que praticávamos.
Andei de escorrega… mas faltou lá o baloiço. Adoro andar de baloiço!
Esta é uma daquelas noites que não devia ter fim, a temperatura está perfeita, corre uma brisa fresca… até a música do bailarico dos Santos Populares se suporta minimamente… hmm e está-se tão bem lá fora!
sexta-feira, junho 20
sábado, junho 14
terça-feira, junho 10
2/2 Penicillium
segunda-feira, junho 9
1/2 Penicillium
sexta-feira, junho 6
Albert Einstein
All women become like their mothers. That is their tragedy. No man does. That's his.
Oscar Wilde
The difference between a man and a boy is, a boy wants to grow up to be a fireman, but a man wants to grow up to be a giant monster fireman.
Jack Handy
domingo, junho 1
terça-feira, maio 27
segunda-feira, maio 26
quinta-feira, maio 22
É o que dá trabalhar-se em colaboração com as autoridades! Uma pessoa quer-se estrear no acto de verificação da legalidade da sua carta e documentação automóvel e é isto! Sai-lhe um guarda com quem reuniu há uns dias atrás! Bolas! Que frustração!!!
sexta-feira, maio 16
Foolish words…
Charles Schulz
Nobody really cares if you're miserable, so you might as well be happy.
Cynthia Nelms
Happiness is the interval between periods of unhappiness.
Don Marquis
I have no money, no resources, no hopes. I am the happiest man alive.
Henry Miller
Action may not always bring happiness; but there is no happiness without action.
Benjamin Disraeli
The best way to cheer yourself up is to try to cheer somebody else up.
Mark Twain
Why not seize the pleasure at once? How often is happiness destroyed by preparation. Foolish preparation.
Jane Austen
… maybe not!
sábado, maio 10
A minha primeira MF
A água e a vida, esse foi o tema que nos inspirou ao longo do dia. O mais irónico foi o facto de durante toda a manhã, a água, elemento fundamental nesta maratona (organizada pela EPAL) se ter revelado o nosso principal obstáculo. Vimo-nos forçadas a abrigarmo-nos por baixo de toldos, varandas, arcadas e mesmo no átrio da uma igreja (houve alguém que quase se converteu).
E foi assim que chegámos à hora de almoço sem um único disparo efectuado…
Contrariamente ao que se passou durante a manhã, a tarde revelou-se bastante produtiva. Demos início às hostilidades no Jardim Amália Rodrigues, no cimo do Parque Eduardo VII, descemos o referido parque e visitámos a Estufa Fria (um belo local para passear!). As estratégias adoptadas por cada uma de nós, para ganhar os prémios em causa foram diferentes… houve quem tentasse dar graxa aos senhores da Epal (dedicando-se a torneiras e tubos de água), houve quem compusesse cenários e houve quem apostasse na quantidade de disparos. No meio de tanta dedicação para conseguir agradar o júri acho que pelo menos merecíamos uma menção honrosa! lol
Esta maratona fotográfica foi a desculpa perfeita para passear por Lisboa!
E sem darmos conta andámos que nos fartámos, percorremos a Av. da Liberdade, descemos até ao rio, fomos até ao Cais do Sodré, subimos até ao Príncipe Real (vimos montras e feiras), apanhámos boleia até ao Parque Eduardo VII e para fechar o dia voltámos a descer e subir a Av. da Liberdade.
Agora resta-nos esperar… e dia 5 lá estaremos para receber os nossos tão merecidos prémios! ;)
sábado, maio 3
Ir com a maré
Mas o que me deixa mais frustrada é ter entrado numa espécie de rotina, digo espécie porque felizmente os dias têm tido sempre algo de diferente… mas isso não chega!
Não é fácil explicar o que sinto! Acho que como não consigo dedicar o tempo suficiente aos meus projectos não sinto a magia, a força (chamem-lhe o que quiserem) para colorir os dias daqueles que me rodeiam, deixo de fazer algo que me dá imenso prazer e sinto-me apenas mais uma gota de água num grande oceano.
[Não quero ser uma Fordiana, quero ser um Selvagem!]
sábado, abril 19
O que se quer?
quarta-feira, abril 16
segunda-feira, abril 14
terça-feira, abril 8
Hoje, apesar da situação… apesar de estar bastante desorientada… lá foi ela… até à cómoda da entrada, estendeu-me o pedaço de papel e com um sorriso terno perguntou: Vê lá se conheces alguém?
terça-feira, abril 1
Corre uma brisa suave que nos acaricia
Ouvem-se os sons do campo
Sinto-me segura…
Fecho os olhos
E encontro a tranquilidade que precisava
[Este seria um momento a eternizar]
Hoje, apetece-me escrever… apetece-me dizer aos outros que estou bem! Não sei se é influência do dia quente e radioso que esteve hoje… se é do álbum novo que oiço repetidamente desde domingo… ou se é porque tenho mais confiança em mim e nos outros…
Enfim, só sei que hoje o dia foi bom, muito bom!
domingo, março 23
Escapadinha
S. Pedro do Sul – Arouca, foi o destino escolhido para o fim-de-semana da Páscoa que se revelou bastante divertido.
O objectivo estava traçado: dois dias destinados a fazer caminhadas por terras do Vouga. No entanto, o S. Pedro obrigou-nos à mudança de planos e aquele que seria o segundo dia de caminhada transformou-se numa visita à Serra da Arada.
Estes, foram dias de encher o olho e a alma, deparámo-nos com paisagens lindas, encontrámos aldeias no fundo de vales, montanhas imponentes, vertentes cobertas de socalcos verdejantes e penedos fabulosos.
Foram dias para recarregar baterias, porque apesar do cansaço que trazemos no corpo (e das dores nos músculos que já se fazem sentir) a mente vem revigorada.
Fica assente que dias destes são para repetir!
terça-feira, março 18
feel so small they could step on you,
called you up, answering machine
when the human touch is what I need, what I need
is you. I need you.
looked in the mirror,
I don't know who I am anymore
the face is familiar but the eyes,
the eyes give it all away...
they're all out to get you... once again
they're all out to get you...
here they come again, here they come again, here they come
again... they're all out to get you, once again...
Angustiada, com um aperto cá dentro, com uma vontade enorme de fugir e de refugiar-me no meu canto…
Hoje, ao ir trabalhar não senti nenhum apreço, nenhuma simpatia por aquele lugar. Era como se estivesse lá pela primeira vez, como se me tivessem largado no meio de uma estrada deserta, onde só existe pó. Senti-me uma estranha, uma outsider, não senti nenhum tipo de ligação com o lugar, nem com as pessoas.
As caras apesar de serem conhecidas (e algumas até amigas) não me confortam, sinto-me desligada de tudo o que me rodeia, sinto-me insegura. Sou como um tigre enjaulado, às voltas de um lado para o outro. Tento olhar à volta e procuro algo belo, quero voltar a encontrar algo que faça sentido naquele lugar, mas hoje, esse exercício torna-se impraticável.
Ali nada muda, está tudo na mesma, sempre as mesmas caras, os mesmos sorrisos, as mesmas casas, as mesmas ruas, até os estranhos são sempre os mesmos!
Aquele espaço é demasiado pequeno para mim. Sinto-me presa!
quarta-feira, março 12
In Action
tirada por C.
Gosto muito desta foto, mas muito mesmo!
Gosto do fotógrafo no segundo plano que contempla a acção da do primeiro, sem notar que deste lado um outro os observa e capta. Gosto das cores, da luz e do grão da fotografia (algo que só se nota na original). Gosto do empenho com que a amadora, do primeiro plano, se entrega à foto que está a tirar abstraindo-se de tudo o que inesperadamente a coloca no centro da acção. Gosto da serenidade que o momento captado para a posteridade transmite.
domingo, março 2
PIF Gift
:)
quarta-feira, fevereiro 27
Spring time
Preciso dos dias amenos, da luz do sol, das noites quentes… Preciso dos dias radiosos, daqueles dias que me enchem a alma e que me fazem sorrir.
Preciso das caminhadas, dos passeios por terras diferentes, das noites passadas ao ar livre, dos concertos que me fazem vibrar e da música que me faz querer dançar.
domingo, fevereiro 24
quarta-feira, fevereiro 20
Agora, sim! Agora é que sinto as pernas bambas!
Habitualmente sou uma condutora regrada. Não conduzo com muita velocidade, por norma cumpro os limites de velocidade e as restantes regras de trânsito. (eu sei que a maioria dos condutores também diz isto e depois acaba por não ser bem assim, mas eu não sou desses! Eu sou do tipo que o instrutor de condução dizia “Oh, menina! Olhe que também pode ser multada por andar demasiado devagar”) Agora fora de brincadeiras, aqueles que já presenciaram a minha condução podem atestar que não sou nenhuma lesma mas também não ando por aí sempre a acelerar e olhando agora para toda a situação acho que isso hoje valeu-me de muito…
Não vou entrar em grandes pormenores, mas devido ao óleo existente no pavimento perdi o controle da direcção… o carro andou a dançar na estrada… até que felizmente e não sei muito bem como (ou se calhar até sei) lá consegui controlar o carro e evitei bater de frente no que vinha em sentido contrário. Depois de ter encostado e de ter feito sinal à outra condutora de que estava bem (pensando ainda que o despiste tivesse sido originado pelo rebentar de algum pneu) oiço uma série de pneus a chiar e está claro os respectivos sons de chapa a bater.
No final das contas os carros envolvidos foram oito: dois saíram ilesos (o meu e o da condutora que me veio socorrer – que vim a saber foi minha educadora da pré-primária), outros dois caíram pela ribanceira abaixo e os restantes enfeixaram-se de tal maneira que aquilo não andava nem para a frente nem para trás.
Felizmente não houve feridos, foi mais o susto… e a chapa batida (para os outros!) Enfim, foi mais uma das minhas aventuras… para mais tarde recordar!
terça-feira, fevereiro 19
domingo, fevereiro 17
segunda-feira, fevereiro 11
domingo, fevereiro 10
sexta-feira, fevereiro 8
“… estás pensativa”
Sinto-me pequena, muito pequena… é como se de repente me tivessem empurrado para cima de um palco, me apontassem as luzes e ficassem a olhar para mim à espera de um stand-up show… as palavras não saem e continuam todos a olhar para mim… o foco de luz cega-me os olhos e eu continuo lá em cima, parada, sem dizer nada.
Sinto-me estranha… demasiado estranha…
segunda-feira, janeiro 28
E porque os gelados não servem só de sobremesa…
Lá fui eu e a Mary para mais um serão instrutivo, cheio de criatividade e boa disposição (leia-se curso Vaqueiro). Apesar de já ter participado em imensos serões destes (tantos que já lhes perdi a conta) este fez-me recordar os dois primeiros.
Primeiro, porque já não frequentava nenhum há praticamente um ano e as expectativas eram altas (tal como da primeira vez)… Segundo, porque a companhia não podia ser melhor (não desfazendo as outras, é claro!) mas, no início éramos só nós as duas… duas malucas, que adoravam cozinhar e inovar. Terceiro, porque tal como no primeiro curso a sessão foi única… desta vez tivemos como convidado especial um fotógrafo que apesar de não ter cozinhado deu um toque diferente à coisa.
Quarto, porque desde os primeiros cursos nunca mais tinha estado com a Minô e com o Carlos, os dois (chefes de cozinha) juntos.
Por que me deu um gozo enorme criar… porque as receitas eram óptimas… porque não faltou o toque gourmet… porque… porque… porque… porque…!!!
quarta-feira, janeiro 23
Pequenos prazeres
- o fresco da madrugada de um dia de Verão
- o cheiro a terra molhada
- olaias no início da Primavera
- o cheiro da relva acabada de cortar
- toranjas pela manhã
- o cheiro a maresia
- sorvete de limão
- o som das ondas
terça-feira, janeiro 22
sábado, janeiro 19
sexta-feira, janeiro 18
A primeira de sete
Não estive de férias, mas também não fui trabalhar… digamos que tive uma folga. E que folga!
Fartei-me de rir, brincar, dizer e aturar tótózices… fiquei a conhecer o Feijão Verde, a retrosaria do Sr. Mário Ramos e o Franco Gravador… passei pelo homem estátua e pelos índios urbanos… deu para passear, misturar-me com outras gentes e estar em lugares bem diferentes do habitual.
Chego agora ao final do dia e sinto-me de rastos, mas era mesmo isto que eu pretendia… divertir-me e aproveitá-lo ao máximo!